Poder público informou que o serviço já foi normalizado.

A informação sobre o acúmulo de corpos foi repassada por representantes da Secretaria de Defesa Social (SDS) ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), durante reunião realizada quinta-feira (3) para discutir problemas de infraestrutura no IML.
A câmara fria, equipamento onde os corpos são mantidos a uma baixa temperatura para não apodrecer, estava quebrada, causando mau cheiro no quarteirão do prédio. A informação foi divulgada pela TV Globo e publicada pelo G1 na quinta-feira (3). O MPPE e a Apevisa deram o prazo de cinco dias para que o aparelho fosse consertado.
O problema fez a direção do IML montar um esquema de emergência. “Eles disseram que dez corpos estão sendo retirados por dia. A gente perguntou por que só essa quantidade e alegaram que a empresa não tinha caixão suficiente para realizar todos os sepultamentos”, relatou a promotora.
Dos 79 corpos que estavam no IML, 32 não tinham identificação. Segundo o gerente administrativo da Pax Domini, Robert Vieira Santos, todos os sepultamentos foram realizados.
“Tínhamos que fazer de dez em dez por uma questão de logística. Tivemos que procurar fornecedor e fazer a contagem. Também enterramos corpos de pessoas que foram identificadas pela família. Fizemos aproximadamente 50 enterros esta semana”, informou.
Ainda de acordo com o gerente da funerária, o atraso de pagamento chegou a cinco meses. “Na segunda-feira (29), a Emlurb pagou três meses. Com o pagamento, a gente voltou a realizar o serviço”, disse.
Em nota, a Emlurb informou que o serviço já foi normalizado e que os pagamentos estão em dia. Procurada pelo G1, a Secretaria de Defesa Social (SDS) disse que não tinha nada a acrescentar.
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